O vereador Vitor Hugo (PL) apresentou matéria que estabelece diretrizes para as operações de carregamentos e a descargas de materiais, mercadorias, insumos e bens em grande volume.
O projeto classifica as vias públicas em cinco zonas operacionais:
Zona Vermelha: áreas de alta densidade urbana e fluxo intenso, como o Centro e regiões comerciais, onde é essencial restringir totalmente essas operações em horários de maior circulação.
Zona Amarela: regiões residenciais ou mistas, que requerem janelas de operação bem delimitadas para minimizar incômodos e manter a ordem local.
Zona Azul: corredores logísticos e comerciais que permitem um equilíbrio entre mobilidade e abastecimento, com regras moderadas e tempo controlado.
Zona Verde: zonas com infraestrutura adequada e baixo impacto ao trânsito, que podem receber operações em horários amplos, respeitando segurança e ruido
Zona Branca: áreas industriais, logísticas ou periféricas, onde a livre operação é necessária para o funcionamento do setor produtivo e abastecimento urbano.
A proposta ainda prevê regulamentação clara e flexível, com base em estudos técnicos, e dá ao Poder Executivo a responsabilidade de revisar e adaptar periodicamente a classificação das zonas, conforme as dinâmicas da cidade.
“Os principais desafios da mobilidade nas vias públicas de Goiânia são a desorganização das operações de cargas e descargas, que contribuem significantemente para o congestionamento, acidentes, obstruções de calçadas e prejuízos à fluidez do trânsito, especialmente em horários de pico. Estudos indicam que operações de carga e descarga realizadas sem regulamentação adequada podem agravar esses congestionamentos, além de aumentar a emissão de poluentes e ruídos, comprometendo a qualidade de vida da população”, afirma o parlamentar.
“A implementação de uma lei que discipline essas operações é essencial para ordenar o uso do espaço urbano, reduzir riscos à segurança e minimizar impactos no trânsito e na vizinhança e a proposta de classificar as vias e regiões do município em zonas de operação de carga e descarga, levando em consideração critérios como uso do solo, classificação viária, intensidade do tráfego e proximidade de equipamentos públicos sensíveis, permitirá uma gestão mais eficiente das operações logísticas na cidade”, justificou Vitor Hugo.