Uma pesquisa realizada entre os dias 10 e 11 de março pelo Procon Goiânia revelou disparidades de até 146,07% nos preços de 30 itens da cesta básica, incluindo produtos como pão francês, feijão barão, banana nanica, batata, margarina, arroz, leite, açúcar e óleo. O levantamento foi realizado em nove estabelecimentos comerciais da capital.
As variações de preço destacaram-se principalmente nos produtos básicos. O pão francês, por exemplo, apresentou flutuações de até 146,07%, variando entre R$ 9,79 e R$ 24,09 por quilo. O feijão barão registrou um aumento de 123,18%, com preços variando de R$ 5,78 a R$ 12,90. A banana nanica sofreu uma variação de 112,46%, podendo ser adquirida entre R$ 3,29 e R$ 6,99. A batata inglesa oscilou 96,39%, com preços entre R$ 2,49 e R$ 4,89, enquanto a margarina teve variação de 84,07%, com valores que foram de R$ 5,21 a R$ 9,59.
Conforme o levantamento, o consumidor que optar pelos preços mais baixos desses itens gastará R$ 26,56, enquanto a escolha pelos preços mais altos resultará em um total de R$ 58,46, uma diferença de R$ 31,90.
Por outro lado, os cinco itens com menores variações de preços apresentaram oscilações mais modestas, entre 16,54% e 25,05%. O preço do arroz Tio Jorge (5 kg) variou entre R$ 29,99 e R$ 34,95, com flutuação de 16,54%. O leite integral Italac teve uma variação de 20,04%, variando de R$ 4,79 a R$ 5,75. O açúcar Itajá (5 kg) registrou variação de 23,94%, com preços de R$ 17,50 a R$ 21,69. O preço do óleo de soja Soya (900 ml) variou 25,04%, com preços entre R$ 6,39 e R$ 7,99. O leite integral Piracanjuba teve uma flutuação de 25,05%, variando de R$ 4,79 a R$ 5,99.
A escolha pelos preços mais baixos desses cinco produtos implicaria um gasto de R$ 63,46, enquanto os preços mais altos totalizaram R$ 76,37, gerando uma economia de R$ 12,91. Ao comparar com os preços da cesta básica de fevereiro de 2025, que totalizava R$ 659,44, o valor de março de 2025 foi de R$ 665,92, refletindo um aumento de 0,98%.
O Procon Goiânia ressalta que nem todos os produtos pesquisados estavam disponíveis em todos os estabelecimentos analisados, e que a pesquisa reflete apenas um momento específico, com preços suscetíveis a alterações no momento da compra. Também foi destacado que, dentro de uma mesma rede, podem ocorrer diferenças de preços entre os pontos de venda.
O órgão enfatiza a responsabilidade dos comerciantes em assegurar a correta identificação dos produtos, fornecer informações claras sobre a comercialização e garantir a conservação adequada dos itens. Caso algum produto esteja vencido, adulterado ou fraudado, o comerciante deve proceder com o ressarcimento imediato ao consumidor, conforme as diretrizes do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Foto: Procon Goiânia
Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) – Prefeitura de Goiânia