A Prefeitura de Goiânia levou, na segunda-feira (8/9), escuta qualificada, orientações sociais e apresentações musicais para o Terminal Paulo Garcia. Ação integra a campanha Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida. Iniciativa foi promovida pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH), em parceria com o Instituto Suassuna e o Instituto Brasil Central de Educação e Saúde (IBCES).
Durante a ação, psicólogos ofereceram escuta especializada e atendimentos emergenciais, em uma abordagem humanizada que alcançou especialmente pessoas em situação de vulnerabilidade social. Segundo a SEMASDH, foram realizadas mais de 2 mil abordagens, incluindo encaminhamentos de pessoas em situação de rua. A atividade contou com apoio da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
De acordo com o psicólogo Danilo Suassuna, representante do Instituto Suassuna, a campanha deve ser vista de forma ampla. “Não podemos pensar o Setembro Amarelo apenas pela ótica da psicologia. Ele precisa ser transversal, dialogar com a assistência social, as políticas públicas de direitos das mulheres e os direitos humanos como um todo”, afirmou Suassuna.
A secretária Erizânia Freitas destaca que a ação faz parte de uma estratégia de valorização da vida. “O Setembro Amarelo nos lembra que a vida deve ser sempre prioridade. Nosso papel, enquanto gestão pública, é garantir espaços de acolhimento, de escuta e de garantia de direitos, fortalecendo a rede de proteção e dando condições para que cada pessoa se sinta apoiada e valorizada”, disse.
Ação no terminal é uma das atividades que acontecem ao longo de setembro em diversos pontos da cidade. O Setembro Amarelo é um alerta para sinais como tristeza persistente, alterações no sono e no apetite, isolamento social e menções frequentes à morte. Identificar esses comportamentos em si ou em pessoas próximas é o primeiro passo para fortalecer a rede de apoio e salvar vidas.
A Prefeitura de Goiânia reforça que a população tem acesso a canais permanentes de atendimento. O Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo número 188, funciona 24 horas por dia com apoio emocional gratuito e sigiloso. Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo 180, enquanto violações de direitos humanos devem ser informadas ao Disque 100.
Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH) – Prefeitura de Goiânia